O impacto da CDI sobre a rentabilidade de um investimento está entre um dos mais importantes para investidores, porém muitas pessoas ainda não sabem com exatidão como esse indexador funciona e qual a sua utilidade para os investidores.
Resumidamente, ele gera uma taxa que é responsável por atribuir rentabilidade aos investimentos em renda fixa, como CDB e letras de crédito. Desta forma, saber como funciona esse indexador, como ele é calculado e a sua finalidade, bem como a influência dele em seus investimentos é essencial para quem deseja investir. Por isso, na conversa de hoje falaremos mais sobre esse tema. Venha conosco e confira!
O que é a taxa do CDI?
O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido pelos bancos para dar lastro às transações entre eles.
Esse certificado é utilizado para garantir maior estabilidade no setor financeiro.
No entanto, a sigla aparece para o público não para tratar sobre os certificados emitidos entre os bancos, mas sim para mostrar o quão rentável determinado investimento pode ser.
Essa rentabilidade é calculada de acordo com a taxa CDI, que é uma média feita a partir das transações entre os bancos.
O CDI, por sua vez, sempre acompanhou a taxa de juros do nosso país, a taxa Selic. Essa taxa é calculada pelo próprio Banco Central e incide sobre a rentabilidade dos títulos públicos, ou seja, quanto mais alta a Selic, mais rentáveis são os juros pagos por esses títulos.
A taxa do CDI sempre vai seguir a tendência da Selic e caminhar próxima dela. Esse caminhar bem ajustado da porcentagem foi interpretado como confiável e regular, dois fatores essenciais para todo índice de referência econômica.
Então, as instituições passaram a oferecer investimentos que consideravam a taxa do CDI como âncora. Desta forma, ao ouvir que “um investimento pagará 80% do CDI”, podemos entender que se trata de um ativo financeiro que entregará 80% daquilo que o CDI está rendendo ao banco no momento da compra.
Como o CDI influencia a rentabilidade dos investimentos?
O CDI é essencial quando se trata de renda fixa, impactando os ganhos de todos os investidores deste setor do mercado financeiro. Isso ocorre porque os bancos usam a taxa para regular o rendimento de alguns investimentos, fazendo com que ela tenha influência nas aplicações financeiras.
Ou seja, a taxa funciona como um dos principais índices de referência entre os investimentos de renda fixa. É importante lembrar que existem dois tipos de aplicações:
Investimentos prefixados: Aqui, a taxa de rendimento é definida no momento em que o investidor escolhe a aplicação financeira;
Investimentos pós-fixados: Nesta modalidade, a rentabilidade é determinada no vencimento do investimento, com base em um índice de referência, como o CDI.
Para os investidores de renda fixa, a alta da taxa CDI é muito interessante, tendo em vista que ela indica que os investimentos terão um maior rendimento.
Contudo, para a economia como um todo, altas na taxa significam que haverá um aumento no custo do crédito.
Desta forma, quanto mais alta a taxa, maiores os rendimentos para quem investe e, ao mesmo tempo, mais caro será o crédito para quem faz um financiamento, por exemplo.
Portanto, o índice, além de impactar diretamente os investimentos, também é considerado como uma taxa de juros que influencia diretamente o mercado financeiro de forma generalizada.
Quais são os investimentos que podem estar atrelados a esse índice?
As aplicações a seguir podem estar atreladas à taxa do Certificado de Depósito Interbancário, considerando esse índice como base para definir seus rendimentos:
1 – CDBs: Os Certificados de Depósitos Bancários, estão entre os investimentos mais conhecidos de renda fixa. Assim como o Certificado de Depósito Interbancário, ele serve para a emissão de empréstimos, porém apenas de pessoas físicas aos bancos.
2 – LCAs: As Letras de Crédito do Agronegócio são um título emitido por bancos, cujo foco é o financiamento do agronegócio. As Letras de Crédito atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário têm rentabilidade pós-fixada e são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas.
3 – LCIs: As Letras de Crédito Imobiliário representam aplicações voltadas ao mercado imobiliário. De forma similar às LCAs, as LCIs também são isentas de Imposto de Renda.
4 – Debêntures: São títulos de crédito emitidos por empresas e não por bancos. Eles normalmente financiam grandes projetos, apresentando uma data de vencimento mais longa do que outros investimentos de renda fixa.
5 – CRAs: São os Certificados de Recebíveis do Agronegócio, e representam títulos securitizados de renda fixa ligados ao setor agrícola, como empréstimos, por exemplo.
6 – CRIs: Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos ligados ao setor imobiliário como forma de transferir dívidas para outros credores e obter dinheiro mais rapidamente quando necessário.
7 – Fundos DI: Esses fundos estão espalhados entre diversas subdivisões de aplicações de renda fixa, sendo os Fundos Simples uma das categorias mais conhecidas no mercado.
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