Quem atua no mercado financeiro deve estar sempre um passo à frente das tendências, afinal, se antecipar a elas é essencial para obter sucesso. Observando os acontecimentos recentes que impactaram o mercado financeiro em 2022 torna-se possível traçar uma perspectiva para 2023.
Na conversa de hoje falaremos sobre as perspectivas para o setor financeiro em 2023, tanto no cenário brasileiro quanto global. Além disso, falaremos sobre a perspectiva do mercado de investimentos para o próximo ano, o que se espera no setor de crédito para 2023 e como a ViaInvest pode ajudar a cuidar das suas finanças para que você aproveite melhor as tendências do ano de 2023. Quer saber mais sobre esse tema? Venha conosco!
Mercado financeiro em 2023: quais são as perspectivas?
Antes de falarmos sobre as previsões para o mercado brasileiro no ano que vem, é importantíssimo explicarmos a situação do mercado financeiro global, pois sua influência em nossa situação interna é indiscutível.
Cenário global: O cenário global possui três pontos de atenção que devem ser observados com cautela. São eles:
1 – O aumento das taxas de juros dos bancos centrais;
2 – Risco de recessão global, especialmente na Europa e nos EUA;
3 – A influência da China no crescimento da economia mundial.
1 – Aumento dos juros: Com o aumento da inflação em escala mundial, é possível que os bancos centrais sigam pressionando a política monetária nos próximos meses.
Contudo, os mercados globais tiveram resultados positivos nos balanços do terceiro trimestre de 2022. Nos EUA, o arrefecimento da inflação pode começar a desacelerar o ciclo de alta dos juros, o que emite um bom sinal para os mercados globais.
2 – Risco de recessão: Nos EUA as chances de recessão são de 60%. Já na Europa elas chegam em 80%, o que se deve especialmente à crise energética. Em caso de recessão, o Brasil e outros países emergentes irão sofrer com o fortalecimento do dólar, já que os investidores globais buscarão segurança.
No entanto, caso a recessão não aconteça e a inflação continue alta, pode ser uma boa notícia para as commodities e outros ativos reais.
3 – A influência da China no mercado global: Com a reeleição de Xi Jinping, políticos favoráveis por apoiar reformas favoráveis ao mercado foram removidos de seus cargos.
Além disso, ele continua defendendo o sucesso da política de Covid zero, que não sabemos quando terminará. Caso a China não forneça estímulo suficiente e o crescimento decepcione novamente, é possível que a economia global seja negativamente influenciada.
Cenário brasileiro: No Brasil, o futuro das políticas fiscais depende de quais serão as posturas adotadas pelo ministro da economia do próximo governo. O mercado, contudo, demonstrou apreensão com a escolha do ministro.
O Brasil está no fim do ciclo da alta de juros, seguindo um movimento contrário ao dos Estados Unidos e de outros países, mas após um crescimento acima do esperado até o momento no ano, o ritmo da atividade econômica deve começar a desacelerar à frente, como efeito de uma política monetária mais apertada, além de um crescimento econômico global mais fraco no exterior.
Contudo, o afrouxamento da política monetária dependerá da política fiscal adotada pelo presidente eleito. Por isso, o mercado financeiro está atento se haverá alguma mudança no teto de gastos ou outra tentativa de reforma tributária.
O que se espera no setor de crédito para 2023?
Os bancos brasileiros, embora tenham começado o ano com um discurso mais cauteloso em relação ao crédito, passaram a demonstrar otimismo com o crescimento dos empréstimos.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), mostrou em outubro que, pela sexta vez seguida, as estimativas das instituições financeiras para 2023 foram revisadas para cima.
Dessa vez, a média das projeções saltou de 6,9% para 8%.
De acordo com a instituição, as projeções positivas são baseadas na percepção de um crescimento maior que o esperado da atividade econômica e de medidas de estímulo, como a reedição dos programas públicos de crédito.
“Para 2023, o viés é de crescimento da carteira, mas ainda inferior ao verificado este ano, em razão da política monetária mais restritiva e da previsão de menor crescimento do PIB”, ressalta a Febraban.
A instituição ressaltou também que a projeção para carteiras com recursos livres saltou de 14% para 16,7%.
“Houve melhora da perspectiva tanto na carteira Pessoa Física, de 15,3% para 17,2%, quanto na de Pessoa Jurídica, de 13% para 14,5%”, diz a federação.
Para 2023, são esperadas maiores altas tanto na carteira com recursos livres — de 8,4% para 9,3%, como na direcionada — de 4,7% para 6%.
Quais são as perspectivas do mercado de investimentos para o próximo ano?
Saber onde investir é muito importante para quem deseja se antecipar às tendências e tirar o máximo proveito delas.
Na renda fixa, os títulos pós-fixados atrelados ao CDI e à Selic são considerados opções para o momento, devido à queda de juros que só deverá se iniciar em meados de 2023.
Já para quem pretende carregar os ativos até o vencimento, CDBs com vencimento em até dois anos que entreguem de 120% a 130% do CDI são boas opções.
Há também oportunidades em títulos atrelados à inflação, para quem enxergue a possibilidade de o Brasil enfrentar desafios nos gastos públicos e na política fiscal a partir de 2023, com vencimentos curtos e médios de até cinco anos.
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